segunda-feira, 30 de maio de 2011

A banda mais bonita da cidade!

http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE

"Esta é a última oração pra salvar seu coração. Coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na dispensa. Cabe o meu amor. Cabe 3 vidas inteiras. Cabe uma penteadeira. Cabe nós dois. Cabe até o meu amor. Cabe essa oração"

Ah, se chega...

A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

sábado, 28 de maio de 2011

"Que comece agora. E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera. E que eu espero também. Uma vontade de ser. Àquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho. Que me dê cadência das atitudes na hora de agir. Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver."

terça-feira, 24 de maio de 2011


"Só há uma forma de se estar perto
quando se está muito longe:
se fecha os olhos, bem forte,
e pensa e deseja muito, muito, muito
estar juntinho de quem ama.
Porque no amor tem dessas coisas
…a gente só não pode abrir os olhos
A gente só não pode deixar de acredita."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

É proibido!!!

"Não se pode ser infeliz, não se pode morrer em vida, não se pode desistir de amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido!"

[C.F.A]

Elemento: Mulher

Símbolo: Mu

Descobridor: Adão

Peso Atôrnico: Aceito como 50 kg, mas é sabido que varia de 45 a 92 kg.

Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área urbana.

COMPOSIÇÃO

10% Peitos

10% Coxas

50% Pensamentos Vagos

30% Roupas
PROPRIEDADES FÍSICAS

1. Superfície geralmente recoberta por revestimento colorido.

2. Ferve por nada, congela sem razão.

3. Derrete se submetida a tratamento adequado.

4. Amarga se usada incorretamente.

5. Alta periculosidade se manuseada por mãos inábeis.
PROPRIEDADES QUÍMICAS

1. Possui afinidade com ouro, prata, platina e pedras preciosas.

2. Capaz de absorver grandes quantidades de substâncias caras (roupas, jantares, casas, carros… etc..)

3. Pode explodir espontaneamente.

4. Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo.

5. Insolúvel em líquidos, mas com atividade aumentada por saturação em álcool.

6. Cede a pressão quando aplicada em pontos corretos.
UTILIDADES GERAIS

1. Altamente ornamental, especialmente em carros esporte, artes e piscinas.

2. É o mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece.

3. Pode ser de grande ajuda para relaxamento.

4. Muitas vezes, quando usada corretamente, pode lavar, cozinhar, passar e buscar chinelo e jornal para o Dono da casa. (Aham… vai nessa, isso foi no tempo da minha avó!)

5. Ideal para elevar espíritos deprimidos, bem como para deprimir espíritos elevados.
O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA

1. Botão de ON/OFF.

2. Botão de volume.

3.Controle Remoto

Não que eu seja à favor dessas descrições acima, mas são muito bem boladas, engraçadas e pra quem entende um pouquinho de química, fica ainda melhor. Somos lindas, práticas, úteis e extremamente amáveis! (ow garota, se você ainda não é tudo isso, trate de ser…!) E vocês homens (ogros, mal educados e relaxados em sua maioria…se é, trate de mudar, e logo!), não viveriam sem, nunca.

[Rindo a toa]

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Na era da geração auto-suficiente ser sentimentalmente ativo é um privilégio. Na geração em que a aparência vale mais que mil palavras, colocar o coração pra funcionar é quase artigo raro. Ponto para aqueles que “sobreviveram” as atitudes egoístas e que não se venderam a nenhum ato mesquinho. Sorte de quem enche a boca pra dizer o que sente e acende os olhos pra comprovar que é verdade. Graças a esse seleto grupo sentimentalmente ativo, o amor ainda resiste e é praticado em todos os gêneros e de todas as formas. Porque a boa vontade das pessoas até pode ficar inativa, mas aqui, o altruísmo é quem vai comandar.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Muitos acreditam que nenhum destino é determinado com antecedência, e que todas as histórias pessoais são essencialmente uma cadeia de coincidências. E, no entanto, mesmo os que assim pensam, muitas vezes chegam à conclusão, quando olham para trás, que acontecimentos vistos no passado como produto do acaso eram, na realidade, inevitáveis.

terça-feira, 17 de maio de 2011

É isso...


Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que, às vezes, perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.
Se nenhum amor dura para sempre...nenhuma dor também! :)
As coisas tem que passar, os dias têm que mudar, os ares têm de ser novos e a vida continua, com ou sem qualquer um.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Às vezes, no auge das minhas preocupações e ansiedades, eu gosto de pensar que Deus, sentado em sua cadeira grande e confortável no céu, olha para mim aqui embaixo, sorri e diz baixinho:
- tsc, tsc, tsc. Sua boba, você não sabe de nada.
Tomara mesmo que eu não saiba e que os seus planos sejam maiores do que as minhas perspectivas. Eu não quero entender, só quero confiar que cada coisa acontece no tempo e do jeito certo para que eu possa viver plenamente.

(Amém)

[S.D]

O amor nos pede a escolha: ser do tamanho do medo ou da coragem.


O amor assusta porque ao nascer já anuncia: posso acabar. Pior: o amor do outro pode acabar. Ou nada disso: pode a vida e o dia e as horas serem mais fortes que qualquer impulso, e o que era um-mais-um torna-se um a um. E o que resta é cada um levando como pode o que pulsa em si.

O amor é ter a perder.

Ou não ter nada. É tudo e todo o medo e todos os perigos. Ou nada e paz. Ou nada.

O amor que nasce é assustadoramente amor. O amor que segue sozinho é assustadoramente só. Não há meio-termo porque o que o amor quer é coragem, o amor quer entrega, o amor sempre quer. Nem sempre é harmonia, nem sempre delicadeza. Mas sempre amor. Até não mais. E isso demora.

É maior que nós, o amor. Faz sombra e assusta. Até que se veja dele o seu verdadeiro tamanho. A sombra do amor assusta. Até que se entenda que ela é sombra e só.

Quando minha mente está calma...

...eu acesso uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sinto que tudo em mim se reorganiza, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o meu olhar, com a natureza das sementes que rego, do que eu possa perceber. Minha expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranquila de que, naquele momento, tudo está onde pode estar. Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo, eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo.

Quando a minha mente está calma, eu acesso uma clareza que me permite sentir, com mais nitidez, que há uma sabedoria que abraça todas as coisas. Que o tempo tem uma habilidade singular para reinventar nosso roteiro com a gente, toda vez que redefinimos o que, de verdade, nos importa. Que há um contentamento perene no nosso coração. Um espaço de alimento amoroso. Uma fonte que buscamos raras vezes, acostumados a imaginar a felicidade somente fora de nós e a deslocá-la para distâncias onde não estamos.

Quando a minha mente está calma, os sentidos se expandem e me permitem refinar sensações e sentimentos. Posso saborear mais detalhes do banquete que está sempre disponível, mesmo quando eu não o percebo. Nesse lugar de calma e clareza, não há nada a desejar. Nada a esperar. Nada a buscar. Nenhum lugar onde ir. Eu me sinto sentada sob a sombra de uma árvore generosa, numa tarde azul sem pressa, os pássaros bordando o céu com o seu balé harmonioso. O meu coração é pleno, nenhuma fome. Plenitude não é extensão nem permanência: é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta o conforto de não sentir falta de nada.

[A.J]

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Perdas


Reconhecer a derrota também é uma forma de vencer.
Estou exausta por ter insistido tanto... Perdi.
Entrego os pontos com uma sensação de que foi ridículo ter tentado,
ter usado todas as armas que eu tinha, ter me exposto tanto.
Mas eu nunca saberia...
Você venceu, destino.
Vou me retirar, preciso me preparar para a próxima batalha.

P.S:[S.D]

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quando menos se merece...

Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou minimamente da vizinhança disso. E, apesar das nossas singularidades, costumamos ter pelo menos um desejo comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte terno da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos insucessos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso encolhimento. Na vez da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos que não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre, para não incomodar, por costume ou vaidade, não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação plausível, estatísticas promissoras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando momentaneamente parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade, lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe dizer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque eu já doí também” ou “eu sei o quanto você está doendo porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo, eu estou à mercê de doer de novo.”

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente. Acredito porque nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse sem desistir de mim.

A empatia, a memória, a honestidade emocional, são também grandes aliadas do amor.

[A.J]

quinta-feira, 5 de maio de 2011


"Abro caminhos sem saber sobre sua serventia futura. Ligará o quê ao quê? Afluentes avulsos se encontram nas vias paralelas, comentam, falam de mim pelas perpendiculares. Abro caminhos sem saber quando estou asfaltando antigas estradas ou inventando novos chãos. Não pergunto, sigo, faço, ímpeto. Não é sempre assim. Abro caminhos sem saber da minha própria direção, porque minha sina está desamparada. Tudo é lazer, tudo é trabalho. Não escolhi uma vida com décimo terceiro. Então sei o peso de caminhar fantaseado de primeiro. Abro caminhos sem saber. A verve transborda nessas temporadas cheias de ausência do amor. Quando vier, teremos muito espaço para se perder, penso. Bobagem, e de bobagens também se compõe caminhos consistentes. Não há preparo. Existe só o ímpeto, um corpo atormentado que descobriu seu jeito de existir. Uns se recolhem, as vezes adoecem, esperam novas colheitas como se a entre-safra afetiva fosse um inverno. Eu não trabalho na perspectiva das estações. Nada me garante que haverá sequer um outono. O meu corpo é o caminho mais longo que já abri."

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mesmo quando as vidas aparentam se afastar, o sentimento da gente pode ignorar a palavra despedida, tantas vezes apenas um faz-de-conta, tentativa de ida que, apesar de anunciar, não sabe mais como ir embora. Quando o encontro é bom e tem lume não tem porta de saída: é pra sempre, de um jeito ou de outros, no coração.

segunda-feira, 2 de maio de 2011


'O ser humano é dominado por uma urgência quase impossível de ser dominada. Queremos tudo pra ontem, tudo pra agora. Fazemos da espera um sufoco e da dúvida uma tragédia grega. Não dá pra negar, a pressa corre em nossas veias em uma velocidade impossível de ser medida. Transformamos o tempo em inimigo e o desespero em aliado. Somos responsáveis por atropelar nossos próprios sentimentos sem nos darmos conta de que o curativo também deverá ser feito por nós. Esquecemos que o grande barato da vida é a surpresa e insistimos em criar regras descabidas. É verdade, a pior resposta é a aquela que não vem, mas alguém nos garantiu que não haveria mistério?!?"

Se não fosse amor...


"Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós."

[C.F.A]
"Tenho todos os motivos do mundo pra te pedir pra ficar comigo, do meu lado, mas não posso fazer isso, preciso sentir que você também quer estar comigo."

domingo, 1 de maio de 2011