quarta-feira, 21 de dezembro de 2011



"Chega de promessas que jamais vão se cumprir. Chega de não fazer força para esquecer. Chega de lembrar do que faz doer. Chega de se culpar. Chega de acumular sofrimentos. Chega de não conseguir se perdoar. Chega de procurar sarna para se coçar. Chega de gostar de quem não dá a mínima para você. Chega de se esconder da vida. Chega de falsas amizades. Chega de gente efusiva. Chega de quem pensa que você é obrigado a ouvir. Chega de se boicotoar. Chega de não pegar a força de vontade pela mão. Chega de deixar a vida passar por você. Chega.


É tempo de mudanças internas e externas. A hora de faxinar seu coração é agora. Jogar toda aquela tralha fora, tirar o pó que dia a dia vai crescendo, arrumar a casa aí dentro, organizar a sua vida emocional. Pode parecer clichê e uma bobagem sem tamanho, mas é só quando você se organiza por dentro que as coisas começam a andar de vez. Sua vida anda empacada feito mula? Mude. Troque os móveis de lugar, arrume as gavetas, dê um up no visual, faça um caminho novo, troque a música do seu celular.


Dê um basta em gente mesquinha, fofoqueira, que não tem nada de bom pra dizer e infeliz. Se livre dos problemas, pois o que está na nossa mão a gente pode mudar, mas precisamos ter consciência de que nem tudo está ao nosso alcance. Estabeleça metas que você pode alcançar, pois se a gente fica querendo o impossível a frustração cedo ou tarde bate na porta. Decida o que você não quer mais na sua vida. Esse é um bom jeito de abrir espaço para tudo aquilo que você sonha. Ou tudo que você nem sabe que deseja."

QUE VENHA 2012!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O "you" do meu "I love"!!!



Menos de 12h que ele viajou e eu já tô com saudade.O apartamento fica maior e a cama então...Quero o abraço. Quero beijo. Quero ele aqui do lado, mesmo que quietinho sem dizer ou fazer nada. Quero ele aqui. Quero...quero muiito!!

P.S: Eu te amo!!!

Re(a)mar!


"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."

E ele resolveu remar comigo...tem dias que ele para, mas logo em seguida continua e vamos adiante.Estamos remando cada vez mais longe e apesar das tempestades, das ondas, estamos conseguindo e creio que Deus nos dará força pra remar juntos sempre.Remar é difícil, é cansativo.Requer força física e interior.Requer equilíbrio. Requer vontade. Requer querer e a gente quer!Requer amor e a gente tem...muito!! Que nosso amor, nossa vontade de chegar lá juntos, cresça sempre!!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tomara...

"...que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu.

Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.

Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.

Tomara."

[A.J]

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tenha fé...



"...essa entrega diante do desconhecido. Essa possibilidade de soltarmos o suposto controle que acreditamos ter. Esse sentimento de que fazemos parte de uma inteligência que tudo toca, ama e organiza. Essa humildade para reconhecermos que na esfera da nossa mente mais grosseira nós sabemos muito pouco, quase nada. Essa confiança de que acontecerá realmente o que for melhor para nós, ainda que no tempo de cada acontecimento, tantas vezes cegos pelos nossos desejos, não possamos entender o que somente a nossa alma sabe.

Deus e a nossa alma vivem em contínuo diálogo desde os tempos mais remotos. São confidentes um do outro. Sabem segredos preciosos que não nos contam enquanto não nos for possível entendê-los. Vêem cada fato sob uma perspectiva pela qual muitas vezes ainda não sabemos enxergar. Conhecem o jeito como as peças se encaixam, enquanto nos desgastamos tentando encaixá-las de qualquer maneira, com sofreguidão, para atender aos nossos interesses imediatos, mesmo que, restritos pela urgência dos seus apelos, não tenhamos visão do panorama real.

A fé é um exercício pra vida inteira. Muitas e muitas vezes, eu me distancio incrivelmente dela, achando que posso resolver tudo sozinha. Não é raro nessas ocasiões, na verdade é bastante comum, eu me atrapalhar toda num turbilhão de emoções que me drenam a energia e o sorriso. Mas, toda vez que consigo acessá-la, de novo, tudo se modifica e se amplia na minha paisagem interna. Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender."

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A vida não foi feita para se explicar. Existe sim, uma conexão às vezes mágica, às vezes sombria, em tudo o que nos acontece mas não nos cabe analisá-las.Deixemos essa tarefa para esta força superior que move o mundo. Fiquemos com o verbo viver e façamos com ele o melhor que pudermos.Para o bem ou para o mal, nossa história acontece agora. Não percamos tempo com explicações. Se o que acontece em cada dia já está programado ou não, não faz diferença, uma vez que eles chegam um de cada vez. Impossível mantê-los sob nosso controle.

Manual da vida


Tem gente que tem mania de pensar na vida. Fica ali com aquela carinha de paisagem, quadro na sala de estar. Será que a vida foi feita pra se pensar ou simplismente se viver?
Eu, quando penso na vida, dói tanto. Não é fácil pra mim. É muito tempo, muito acontecimento.Onde se compra um manual de como se viver? Tem um capítulo especial sobre como não magoar as pessoas que a gente ama? E outro sobre como ter sempre por perto aqueles que teimam em não estar?
Imagino que um sobre a infância é muito importante. Um capítulo com cheiro de tuti-fruti.
A vida é boa... mas dá medo. Tem que respirar fundo, contar até três e ir correndo de olhos fechados. Quando se pára para olhar, pode ser difícil seguir.
Ainda bem que existem os sonhos. É bom fugir da realidade de vez em quando.

[S.D]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011



É que hoje a saudade apertou de um jeito...como um pé 42 em um sapato 34.

Entrego. Confio. Aceito. Agradeço


"Há quem tente encontrar novos milagres em territórios distantes, mas pra mim, não existe terra mais fértil que o coração da gente.Porque nos tempos de tantas lacunas e impossíveis, só mesmo as mãos de Deus para plantar tantos recomeços e mudar o rumo das tentativas."

sábado, 27 de agosto de 2011

"A vida deve ser composta de momentos verdadeiros
Que quando lembrados provocam suspiros.
Feita de dias que fazem tudo valer a pena
Mesmo que aconteça exatamente o oposto ao que foi planejado.
A rotina só cria outra cara,
Só veste outra roupa,
Quando nossos olhos vão em busca de alimento pra alma
Ao invés de esperar que alguém mate nossa fome.
É nessa hora que a gente alcança o que ninguém pode ver!"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

FELIZ DIA DO AMOR




"O amor vive no tempo porque deixa rastros.
Paixão se esquece, e amor nem enterrando acaba."

Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possí­vel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.

Guimarães Rosa
Quatro coisas que você nunca deve quebrar:

1.Confiança;
2.Promessas;
3.Relacionamento;
4.Um coração.

QuAndo eles quebram, eles não fazem muito barulho, mais dói!

É pedir muito??


O quê eu quero? Eu quero tudo. Quero oquê você chama de realidade. Quero oquê eu chamo de sonho. Quero muitos beijos de amor, quero a tua eternidade encostada na minha, quero encontrar teus olhos à minha procura, quero o encontro, as horas, os planos, os desejos. Quero seus sonhos acordados, quero seus sonhos dormidos, quero suas noites habitadas por mim. Quero o seu sim, quero o meu sim, quero seu sorriso à salvo das dores do mundo, à salvo das dores que eu causo, quero sua vida vibrando nas ondas da minha, intensa e concomitantemente. Nos paralelos, nas esquinas, nas ruas, aqui dentro. Dentro das possibilidades. Quero distância dos maus pensamentos, quero tua liberdade por livre arbítrio convidando a minha pra dançar. Pra sair de mãos dadas pelo mundo como a gente sempre quis. Eu quero você. Todo. Eu quero o verbo poder. Eu quero teu abraço apertado e suas palavras quentes lambuzando meu ouvido. Quero fechar os olhos enquanto seus lábios os tocam, num beijo de muitos inícios e nenhum fim. Quero te ver. Nos meus sonhos. Na minha vida. Hoje, amanhã, por todas as horas de todos os dias. Quero te ver feliz, te fazer feliz. Quero ser assim, simples e amorosamente feliz.



"- Sabia que se você colocar o ouvido bem pertinho da concha a gente ouve o som do mar?
Parece que guarda o mar todinho dentro dela.

- Se você colocar o seu ouvido bem pertinho do meu peito também vai ouvir um som.
- Estou ouvindo… o que é?
- O som do amar… parece que guardo você todinho dentro de mim."

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aos meus amigos...

Contam os anjos que às vezes me inspiram que um pouquinho antes de materializar o seu plano de criação da vida humana e se derramar no coração de todas as coisas da Terra, o Senhor Deus Todo Poderoso resolveu repassá-lo, ponto a ponto, pela última vez. E, ao terminar o trabalho, sentiu, bastante surpreso, que ainda parecia estar faltando um detalhe sem nome nem rosto em sua grandiosa obra. Algo que não havia sido contemplado por nenhum dos incontáveis milagres com os quais dotaria o homem e o ambiente que preparava para acolhê-lo e supri-lo em sua jornada evolutiva.

Como um poeta que ao findar um poema é tocado pela vibração de uma palavra que não foi dita sem conseguir visualizar-lhe as feições, o Senhor Deus intuiu a ausência de uma dádiva no buquê de luzes que ofertaria ao homem para perfumar sua caminhada heróica, que trilharia até tornar-se um mestre das coisas que não passam e reunir-se a Ele numa só consciência criadora.

O Senhor Deus não sabia que doçura era aquela que reclamava sua amorosa atenção, mas pressentia que se tratava de algo imprescindível. De alguma graça que deixaria uma lacuna em branco em cada história humana, caso não existisse. De mais um dos presentes que bordaria em cada vida com os fios da delicadeza que utilizaria em tudo o que planejava ser forte. Mas o que poderia ser, Ele se perguntava, além das outras tantas ternuras que já havia previsto bordar?

E o Senhor Deus pensou, pensou, pensou. Relembrou cada detalhe, cada etapa, cada riqueza, pacientemente, com todo o zelo de seu coração criador. Reuniu-se com os mestres que o assessoravam no Plano. Trocou idéias. Ouviu, atento, as sugestões e observações que surgiram. Mas nada do que pensava e ouvia atendia à sua expectativa e se aproximava da resposta que buscava desde que aquela intuição lhe visitara. Que traço, afinal, poderia ainda criar para compor o conjunto das bênçãos que desenharia na Terra? Que beleza era aquela que murmurava em seu ouvido sem revelar-lhe o rosto?

Contam que, como era costumeiro, numa certa manhã o Senhor Deus Todo Poderoso estava distraído no jardim de sua casa, cuidando amorosamente de suas plantas, quando um anjo banhado de luz azul aproximou-se Dele para transmitir uma mensagem de um de seus arcanjos, Miguel. E que foi no exato instante em que olhou para aquele anjo que o Senhor Deus descobriu o que ainda faltava em seu plano: anjos que o homem pudesse ver, exatamente como Ele podia ver aquele.

O plano do Senhor Deus previa que seria escolhido para cada pessoa, a partir do momento alquímico de sua concepção, um anjo que iria acompanhá-la em toda a sua trajetória humana, até que devolvesse à Terra a roupa de carne que lhe havia sido emprestada. E, embora se tratasse de um leal companheiro, que iria fortalecê-la, protegê-la e inspirar-lhe, e lhe fosse possível falar com ele e ouvi-lo, em seu coração, o ser humano não poderia vê-lo, a não ser que em algum instante experimentasse um amor tão intenso que conseguisse penetrar na frequência luminosa onde os anjos moram.

Para o homem, pensava o Senhor Deus, por mais grandiosa que fosse, aquela dádiva não bastaria. Ele sabia que o ser humano teria dificuldade para lidar com as coisas que chamaria de invisíveis. Que se atrapalharia com tudo o que não pudesse ser tocado com algum dos cinco sentidos que, equivocadamente, acreditaria serem os únicos que possuía.

O homem precisaria também de anjos que fossem visíveis. Feitos da mesma matéria que ele. Com os quais pudesse brincar com os brinquedos humanos. Crescer junto, aprendendo, ensinando, trocando. Que os olhassem nos olhos e o encorajassem ao próximo passo às vezes sem uma única palavra. Com os quais pudesse compartilhar os sabores, os sons, as visões, as falas e as texturas das coisas da Terra e sonhar com as coisas do céu. Que estivessem ao seu lado nos dias de sol e também lhe estendessem a mão para atravessar com ele o tempo em que as noites se fariam tão escuras que ele começaria a duvidar do amanhecer.

Sim, continuava a pensar o Senhor Deus, o homem precisaria de anjos visíveis que tivessem em sua vida a mesma bela tarefa do anjo que não podia ver. Anjos que permanecessem em seu caminho quando tudo parecesse ter ido embora. Que acreditassem nele até quando ele próprio se esquecesse quem era. Que quando o cansaço lhe visitasse e os apelos da sombra o convidassem a desistir soubessem como fazer para que lembrasse da própria coragem. Que emanassem para ele um bem-querer tão puro que fosse capaz de perfumar até o que ainda lhe doesse. Com os quais pudesse rir e chorar, e, sobretudo, ter a liberdade de ser.

O homem precisaria, sim, de anjos visíveis com sangue nas veias. Que tivessem dor de barriga, mau humor, contas pra pagar, unha encravada, medo, dente de siso para extrair, angústia, raiva, baixo astral, e toda uma séria de chatices humanas que os anjos invisíveis respeitam, mas não experimentam. Com os quais pudesse jogar conversa fora. Torcer por um time. Cantar desafinado. Caminhar na praia. Trocar um abraço. Empanturrar-se de risada e bobó de camarão num domingo grande. Que espelhassem para ele sua porção humana e sua porção divina e lhes fizessem parceria no contínuo exercício de integrá-las durante a viagem. Que pudessem servir de canais para os toques, os puxões de orelha e os carinhos do seu próprio anjo guardião, que, sem fazer ruído algum, trabalharia em sintonia com eles o tempo todo.

E depois de dividir com aquele anjo inspirador as feições de sua descoberta, contam que o Senhor Deus Todo Poderoso lhe perguntou o seu nome, pois seria com ele que, em gratidão, chamaria o anjo visível que cada pessoa encontraria na Terra.

E o anjo que inspirou o Senhor Deus, maravilhado com sua bondade, revelou-lhe o seu nome:

"Amigo".

[A.J]

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Centenas de pessoas atravessam a nossa vida diariamente. Umas passam bem devagar e aproveitam o trajeto ao nosso lado, outras estão sempre correndo e não tem interesse em observar o caminho conosco, e têm aquelas que decidem fazer o mesmo percurso que a gente pelo simples prazer da nossa companhia.
As pessoas que fazem parte da última categoria sabem que nem sempre será prazeroso. Elas também reconhecem que muitas vezes o caminho será complicado. Em outras situações irão questionar qual a razão de agirmos de determinada forma enquanto caminhamos. Mas nunca, em hipótese nenhuma vão achar que o passeio foi em vão.

Amigo de verdade te leva a sério, te leva no riso, te leva no bico, mas te leva.

Te carrega pra vida toda!

[F.G]

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena.
Tem gente que não vale a dor de cabeça.
Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa.
Entende isso?
Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum."

terça-feira, 14 de junho de 2011

As melhores coisas da vida são invisíveis.É por isso que nós fechamos nossos olhos quando nos beijamos, dormimos e sonhamos.

[Cazuza]

quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Pequeno grande amor
que gerou toda sorte de reflexão
se fosse apenas um pequeno amor
passaria longe do meu epicentro
se fosse um grandíssimo amor
estaria tudo ao meu redor devastado
mas foi um pequeno grande amor
daqueles que têm tamanhos para todos os lados
e só podem ser medidos por dentro."

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A banda mais bonita da cidade!

http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE

"Esta é a última oração pra salvar seu coração. Coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na dispensa. Cabe o meu amor. Cabe 3 vidas inteiras. Cabe uma penteadeira. Cabe nós dois. Cabe até o meu amor. Cabe essa oração"

Ah, se chega...

A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

sábado, 28 de maio de 2011

"Que comece agora. E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera. E que eu espero também. Uma vontade de ser. Àquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho. Que me dê cadência das atitudes na hora de agir. Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver."

terça-feira, 24 de maio de 2011


"Só há uma forma de se estar perto
quando se está muito longe:
se fecha os olhos, bem forte,
e pensa e deseja muito, muito, muito
estar juntinho de quem ama.
Porque no amor tem dessas coisas
…a gente só não pode abrir os olhos
A gente só não pode deixar de acredita."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

É proibido!!!

"Não se pode ser infeliz, não se pode morrer em vida, não se pode desistir de amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido!"

[C.F.A]

Elemento: Mulher

Símbolo: Mu

Descobridor: Adão

Peso Atôrnico: Aceito como 50 kg, mas é sabido que varia de 45 a 92 kg.

Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área urbana.

COMPOSIÇÃO

10% Peitos

10% Coxas

50% Pensamentos Vagos

30% Roupas
PROPRIEDADES FÍSICAS

1. Superfície geralmente recoberta por revestimento colorido.

2. Ferve por nada, congela sem razão.

3. Derrete se submetida a tratamento adequado.

4. Amarga se usada incorretamente.

5. Alta periculosidade se manuseada por mãos inábeis.
PROPRIEDADES QUÍMICAS

1. Possui afinidade com ouro, prata, platina e pedras preciosas.

2. Capaz de absorver grandes quantidades de substâncias caras (roupas, jantares, casas, carros… etc..)

3. Pode explodir espontaneamente.

4. Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo.

5. Insolúvel em líquidos, mas com atividade aumentada por saturação em álcool.

6. Cede a pressão quando aplicada em pontos corretos.
UTILIDADES GERAIS

1. Altamente ornamental, especialmente em carros esporte, artes e piscinas.

2. É o mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece.

3. Pode ser de grande ajuda para relaxamento.

4. Muitas vezes, quando usada corretamente, pode lavar, cozinhar, passar e buscar chinelo e jornal para o Dono da casa. (Aham… vai nessa, isso foi no tempo da minha avó!)

5. Ideal para elevar espíritos deprimidos, bem como para deprimir espíritos elevados.
O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA

1. Botão de ON/OFF.

2. Botão de volume.

3.Controle Remoto

Não que eu seja à favor dessas descrições acima, mas são muito bem boladas, engraçadas e pra quem entende um pouquinho de química, fica ainda melhor. Somos lindas, práticas, úteis e extremamente amáveis! (ow garota, se você ainda não é tudo isso, trate de ser…!) E vocês homens (ogros, mal educados e relaxados em sua maioria…se é, trate de mudar, e logo!), não viveriam sem, nunca.

[Rindo a toa]

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Na era da geração auto-suficiente ser sentimentalmente ativo é um privilégio. Na geração em que a aparência vale mais que mil palavras, colocar o coração pra funcionar é quase artigo raro. Ponto para aqueles que “sobreviveram” as atitudes egoístas e que não se venderam a nenhum ato mesquinho. Sorte de quem enche a boca pra dizer o que sente e acende os olhos pra comprovar que é verdade. Graças a esse seleto grupo sentimentalmente ativo, o amor ainda resiste e é praticado em todos os gêneros e de todas as formas. Porque a boa vontade das pessoas até pode ficar inativa, mas aqui, o altruísmo é quem vai comandar.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Muitos acreditam que nenhum destino é determinado com antecedência, e que todas as histórias pessoais são essencialmente uma cadeia de coincidências. E, no entanto, mesmo os que assim pensam, muitas vezes chegam à conclusão, quando olham para trás, que acontecimentos vistos no passado como produto do acaso eram, na realidade, inevitáveis.

terça-feira, 17 de maio de 2011

É isso...


Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que, às vezes, perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.
Se nenhum amor dura para sempre...nenhuma dor também! :)
As coisas tem que passar, os dias têm que mudar, os ares têm de ser novos e a vida continua, com ou sem qualquer um.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Às vezes, no auge das minhas preocupações e ansiedades, eu gosto de pensar que Deus, sentado em sua cadeira grande e confortável no céu, olha para mim aqui embaixo, sorri e diz baixinho:
- tsc, tsc, tsc. Sua boba, você não sabe de nada.
Tomara mesmo que eu não saiba e que os seus planos sejam maiores do que as minhas perspectivas. Eu não quero entender, só quero confiar que cada coisa acontece no tempo e do jeito certo para que eu possa viver plenamente.

(Amém)

[S.D]

O amor nos pede a escolha: ser do tamanho do medo ou da coragem.


O amor assusta porque ao nascer já anuncia: posso acabar. Pior: o amor do outro pode acabar. Ou nada disso: pode a vida e o dia e as horas serem mais fortes que qualquer impulso, e o que era um-mais-um torna-se um a um. E o que resta é cada um levando como pode o que pulsa em si.

O amor é ter a perder.

Ou não ter nada. É tudo e todo o medo e todos os perigos. Ou nada e paz. Ou nada.

O amor que nasce é assustadoramente amor. O amor que segue sozinho é assustadoramente só. Não há meio-termo porque o que o amor quer é coragem, o amor quer entrega, o amor sempre quer. Nem sempre é harmonia, nem sempre delicadeza. Mas sempre amor. Até não mais. E isso demora.

É maior que nós, o amor. Faz sombra e assusta. Até que se veja dele o seu verdadeiro tamanho. A sombra do amor assusta. Até que se entenda que ela é sombra e só.

Quando minha mente está calma...

...eu acesso uma confiança que é descanso e proteção. Uma fé genuína na preciosidade da vida. Sinto que tudo em mim se reorganiza, silenciosamente, o tempo todo. Que isso tem mais a ver com o meu olhar, com a natureza das sementes que rego, do que eu possa perceber. Minha expectativa, tantas vezes ansiosa, de que as coisas sejam diferentes, dá lugar à certeza tranquila de que, naquele momento, tudo está onde pode estar. Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo, eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo.

Quando a minha mente está calma, eu acesso uma clareza que me permite sentir, com mais nitidez, que há uma sabedoria que abraça todas as coisas. Que o tempo tem uma habilidade singular para reinventar nosso roteiro com a gente, toda vez que redefinimos o que, de verdade, nos importa. Que há um contentamento perene no nosso coração. Um espaço de alimento amoroso. Uma fonte que buscamos raras vezes, acostumados a imaginar a felicidade somente fora de nós e a deslocá-la para distâncias onde não estamos.

Quando a minha mente está calma, os sentidos se expandem e me permitem refinar sensações e sentimentos. Posso saborear mais detalhes do banquete que está sempre disponível, mesmo quando eu não o percebo. Nesse lugar de calma e clareza, não há nada a desejar. Nada a esperar. Nada a buscar. Nenhum lugar onde ir. Eu me sinto sentada sob a sombra de uma árvore generosa, numa tarde azul sem pressa, os pássaros bordando o céu com o seu balé harmonioso. O meu coração é pleno, nenhuma fome. Plenitude não é extensão nem permanência: é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta o conforto de não sentir falta de nada.

[A.J]

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Perdas


Reconhecer a derrota também é uma forma de vencer.
Estou exausta por ter insistido tanto... Perdi.
Entrego os pontos com uma sensação de que foi ridículo ter tentado,
ter usado todas as armas que eu tinha, ter me exposto tanto.
Mas eu nunca saberia...
Você venceu, destino.
Vou me retirar, preciso me preparar para a próxima batalha.

P.S:[S.D]

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quando menos se merece...

Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou minimamente da vizinhança disso. E, apesar das nossas singularidades, costumamos ter pelo menos um desejo comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte terno da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos insucessos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso encolhimento. Na vez da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos que não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre, para não incomodar, por costume ou vaidade, não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação plausível, estatísticas promissoras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando momentaneamente parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade, lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe dizer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque eu já doí também” ou “eu sei o quanto você está doendo porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo, eu estou à mercê de doer de novo.”

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente. Acredito porque nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse sem desistir de mim.

A empatia, a memória, a honestidade emocional, são também grandes aliadas do amor.

[A.J]

quinta-feira, 5 de maio de 2011


"Abro caminhos sem saber sobre sua serventia futura. Ligará o quê ao quê? Afluentes avulsos se encontram nas vias paralelas, comentam, falam de mim pelas perpendiculares. Abro caminhos sem saber quando estou asfaltando antigas estradas ou inventando novos chãos. Não pergunto, sigo, faço, ímpeto. Não é sempre assim. Abro caminhos sem saber da minha própria direção, porque minha sina está desamparada. Tudo é lazer, tudo é trabalho. Não escolhi uma vida com décimo terceiro. Então sei o peso de caminhar fantaseado de primeiro. Abro caminhos sem saber. A verve transborda nessas temporadas cheias de ausência do amor. Quando vier, teremos muito espaço para se perder, penso. Bobagem, e de bobagens também se compõe caminhos consistentes. Não há preparo. Existe só o ímpeto, um corpo atormentado que descobriu seu jeito de existir. Uns se recolhem, as vezes adoecem, esperam novas colheitas como se a entre-safra afetiva fosse um inverno. Eu não trabalho na perspectiva das estações. Nada me garante que haverá sequer um outono. O meu corpo é o caminho mais longo que já abri."

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mesmo quando as vidas aparentam se afastar, o sentimento da gente pode ignorar a palavra despedida, tantas vezes apenas um faz-de-conta, tentativa de ida que, apesar de anunciar, não sabe mais como ir embora. Quando o encontro é bom e tem lume não tem porta de saída: é pra sempre, de um jeito ou de outros, no coração.

segunda-feira, 2 de maio de 2011


'O ser humano é dominado por uma urgência quase impossível de ser dominada. Queremos tudo pra ontem, tudo pra agora. Fazemos da espera um sufoco e da dúvida uma tragédia grega. Não dá pra negar, a pressa corre em nossas veias em uma velocidade impossível de ser medida. Transformamos o tempo em inimigo e o desespero em aliado. Somos responsáveis por atropelar nossos próprios sentimentos sem nos darmos conta de que o curativo também deverá ser feito por nós. Esquecemos que o grande barato da vida é a surpresa e insistimos em criar regras descabidas. É verdade, a pior resposta é a aquela que não vem, mas alguém nos garantiu que não haveria mistério?!?"

Se não fosse amor...


"Não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós."

[C.F.A]
"Tenho todos os motivos do mundo pra te pedir pra ficar comigo, do meu lado, mas não posso fazer isso, preciso sentir que você também quer estar comigo."

domingo, 1 de maio de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Ninguém tem que buscar a si mesmo. A gente só tem que aprender a não se rejeitar. Se dar colo, aprender a receber afeto, querer afeto e saber que não virá aquela hora. A gente tá ali dentro o tempo todo, mas é preciso se olhar com olhos amorosos. Porque fazemos o que podemos diante do que sentimos. E há sempre uma forma de ser e estar além. Quando dói nada disso faz sentido. Mas um dia faz. E funciona."

sábado, 23 de abril de 2011


E descobriu que o amor, por ser nobre, não morre.
Apenas adormece (às vezes, para sempre).

sábado, 16 de abril de 2011

A morte é onde a saudade mora!


E essa saudade terá sempre uma dor como companhia. Uma dor de não mais poder ver, ouvir, sentir. Uma dor em saber que aquela pessoa que você tanto ama deixou a existência e passou a viver somente na lembrança. Um vazio que não mais será preenchido. Um buraco que nada irá tapar.

Dizem as escrituras sagradas que "para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer", mas quem tá preparado para a morte? Quem tá preparado para deixar de viver ou para aceitar a perda de alguém que se ama? Ninguém! Mesmo sabendo que temos "prazo de validade" a morte nunca foi nem nunca será bem vinda. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir, mas nunca aceitaremos tal acontecimento.

O que dizer para alguém que acabou de perder uma pessoa amada? Às vezes, o melhor é não dizer nada, mas somente abraçar e deixar o abraço falar por si só. O silêncio de um abraço apertado pode trazer consigo uma enxurrada de palavras (não-ditas) de consolo. Por mais preparada que a pessoa esteja não estará imune ao sofrimento, à sensação de vazio no coração que a perda provoca. Nada que for dito ou feito amenizará o sofrimento. Só o tempo vai "anestesiar essa dor". Só Deus, mais nada nem ninguém, vai confortar o coração dos que ficam.

Muitos resolvem se fechar em concha, isolar-se, tornar-se forte diante de uma dor que enfraquece qualquer um. Talvez, o ideal seja o desabafo. Sofrimento compartilhado é sofrimento que transforma-se em força. É bom "botar pra fora" toda dor que está a matar por dentro. A morte cala no fundo do coração´, é perda vedada pelo túmulo. A morte é onde a saudade mora.

Aos que sofrem, procurem orar, rezar...busquem a Deus e Ele dará o conforto necessário para que sigam vivendo.

[Roberta Bezerra]

P.S: Receba o consolo do meu abraço, a certeza da minha presença, o conforto das minhas orações e todo meu carinho de sempre!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Eu vou...

"Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vouuu... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Às vezes...




O que é o amor?
- Um sentimento.
- Errado.
- O que é então?
- Um aglomerado de sentimentos, todos juntos talvez, mas não um só.
- Eu acredito que seja só um.
- Você acredita em muitas coisas erradas.
- Como eu e você?
- Às vezes você acerta.
- Por que ainda fica aqui?
- Tenho medo de ir embora.
- Medo de que?
- De que tudo isso vire esquecimento. Que a gente esqueça-se de sonhar.
- A gente nunca se esquece de sonhar.
- Esqueço quando “estou” do seu lado.
- Por quê?
- Meus sonhos se realizam. Ou quase.
- Isso é amor?
- Às vezes você acerta.

domingo, 10 de abril de 2011

"Existem duas possibilidades:
Descobrir que passou
Perceber que não terminou
Ela gosta de nunca mais
Mas também acha bonito o quem sabe um dia"


[S.D]

"Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar que estamos em casa. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. Impossível saber o que a vida pode nos trazer a qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é isso também que nos dá esperança."

[A.J]

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vai passar...

“Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a g...ente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.”

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pra não ficar triste...

Tento ver as coisas de um jeito diferente quando não vejo saída.Fazer o que era feio, bonito. O que era triste, alegre. Porque quando não se acha um caminho bonito, é porque você está andando pelo caminho errado,né? Então, atravesso a calçada, mudo de faixa,troco o coração pela cabeça,escondo o sentimento numa caixinha...qualquer coisa é válida, só não dá pra ficar parada

segunda-feira, 4 de abril de 2011


"Aos caminhos, entrego o nosso encontro. E se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia."

Alguém sabe??

"Estou cansada de viver como se já fosse uma pessoa adulta e madura. Gostaria de voltar a ser criança – uma menina de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar.Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo."

[M.M]

domingo, 3 de abril de 2011

"Não se pode ser infeliz, não se pode morrer em vida, não se pode desistir de amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido."

sábado, 2 de abril de 2011


Durante todo esse tempo fiz coisas como chorar e sentir saudade da maneira mais humana possível. Não solucionaram.Resolvi que tinha que mudar...acho que tô conseguindo! Que bom que sou capaz, que bom que sou forte, que bom que suporto. Colei aquele ‘Eu Amo Você’ no espelho. É pra mim mesma!

Durma,medo meu...

"Te vejo perdendo-se todos os dias, essas coisas vivas onde não estou. Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê."

[C.F.A]

sexta-feira, 1 de abril de 2011


"Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre."

[C.F.A]

P.S: Quem dele provar,não esquecerá!

Por Caio F.

"O dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato."

quinta-feira, 31 de março de 2011

Egoísmo não...amor próprio!

Minha prioridade agora é só uma:"EU".Podem me chamar de egoísta, eu aceito...é que chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa
– primeiramente – com a gente.Amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem . Sem dó nem piedade.

quarta-feira, 30 de março de 2011


Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado.Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre... (Bob Marley)

terça-feira, 29 de março de 2011

"Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?"

[M.M]

quarta-feira, 23 de março de 2011

Por Oscar Wilde...

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

terça-feira, 22 de março de 2011

"Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente."

[C.F]

segunda-feira, 21 de março de 2011

Amar,perdoar...


"...O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou, se você não estiver por perto!..."

domingo, 20 de março de 2011

O que importa..

O que realmente importa eu não quero mais saber. Um viva à banalidade, à previsão do tempo,à chegada do verão, ao índice monetário no Japão. Aos assuntos que não ferem, que não ardem,uma grande ovação! Aos temas mais imbecis, nesse momento,volto todo o meu interesse como se deles dependesse a minha felicidade. O que realmente importa eu quero guardar esquecido e abandonado no lugar das coisas que não têm mais razão de se dizer.


[Sabrina Davanzo]

P.S:Encaixe perfeito no momento.

sábado, 19 de março de 2011


"Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe.Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender."

[A.J]

sexta-feira, 18 de março de 2011

Porque ser feliz é o que importa!

"Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente.Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você.
Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas,vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos, se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só."

[Caio F.]

P.S: Michelleee, tô feliiiiz hoje e tu??

quinta-feira, 17 de março de 2011

Doe palavras...

http://www.youtube.com/watch?v=h_X0fvBrLII&feature=related

quarta-feira, 16 de março de 2011

Hoje, ouvi uma frase na novela que dizia: "Amor não é merecimento!". Não é mesmo!! Se fosse, o amor que tá aqui dentro de mim não seria deste dono, afinal, ele não tem feito nada pra merecer...beeem pelo contrário, mas enfim, amor não é merecimento, mas também não é voluntário!

É isso...



"Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se.. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso."

[C.F.A]

Alma gigante e gente pequena

"Lembra do que eu sempre falei pra ti: só os grandes, fortes e com muita capacidade são os que sofrem as maiores provações. Isso é coisa de alma gigante, gente pequena vive muito bem. Gente grande, sobrevive. Ninguém inveja gente normal, gente comum... O pior não é isso... é saber que massa encefálica e coração que sangra de verdade é que é alvo de intriga, boato e afins... é alvo de tudo quanto é coisa ruim. Mas ainda acho que vale a pena ser assim, com toda essa intensidade. Sabe por quê? Porque da mesma forma que a gente sofre muuuuito mais do que os outros, a gente é feliz com essa mesma intensidade."

[Georgia Garcia Gonçalves]

Fala por mim...

"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu"

[C.F]

Ela não pensava em nada além de amizade, até que se beijaram pela primeira vez. Houve sintonia, afinidade e desejo. Ele procurava estar sempre perto dela e ela perto dele. Foram noites e dias maravilhosos. Até que um dia disse a ela que não estava preparado para amar.

Pra que passar por tudo aquilo,então?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Onde o coração descansa...



A princesinha chegou!!! E chegou cheia de saudades, compras, carinhos e histórias pra contar. Hoje, meu dia foi uma maratona, mas fiz com todo prazer e amor do mundo. O olhar, o carinho, o beijo, abraço e as palavras dela pra mim não tem preço. Enchem meu coração de felicidade e força.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Confie em mim...

Para mim, é inaceitável que um ser humano tenha coragem de usar, iludir, seduzir o outro em proveito de suas próprias fantasias.Desculpem-me os insensíveis, mas eu acredito na entrega, no toque... Na experiência fantástica de se relacionar com alguém com o coração livre de qualquer segunda intenção.É um pouco doloroso perceber que nem todos são iguais e que há sim pessoas capazes de alimentar emoções que não correspondem aos seus sentimentos reais. Nós humanos deveríamos ser todos iguais, mas existe aí, espalhados por nossos círculos sociais, aqueles que não merecem um minuto da nossa atenção e motivam nossas decepções.

É uma pena. O mundo anda cada vez mais necessitado de transparência e tudo o que as pessoas fazem é esconderem-se nas sombras dos seus pensamentos egoístas.O amor, o respeito e o afeto viraram um jogo, uma aposta. Banalizaram os maiores sentimentos do mundo. Eu só sei me doar, me deixar levar pelas emoções, pelas palavras do outro, porque essa é a única forma de ser próximo de alguém que eu conheço. Porque essa é a fórmula que aprendi para sustentar uma amizade, um relacionamento.

O amor próprio tem cegado as pessoas. Até que ponto você é capaz de ir para conseguir o que quer? E por que é que você precisa manipular alguém para conseguir isso? Conheci muita gente que tem pontas afiadas no lugar do coração, prontas para te atacar, se você parecer uma presa fácil.Será que devo me render? Será que devo desistir?Às vezes, tenho a sensação de ser a única que se importa com isso. Sou fora de moda! Sentimentos e pessoas descartáveis é que são as novidades, mas eu não vou deixar de ser antiga. Vou continuar sendo eu mesma apesar de. E se eu lhe disser que gosto, que aceito, que entendo, que quero... é de alma e coração. É a mais pura verdade. Confie em mim.

[S.D]
"Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: dar voltas."

[José Saramago]

[Kairos]

O que deve ser feito com o agora enquanto a vida está de fato sendo experimentada – enquanto o presente ainda está se desdobrando?

Kairos é o momento transitório no qual algo acontece à medida que o tempo decorre. É o nascimento de um novo estado de coisas, e isso ocorre num momento de consciência perceptiva.

Uma das origens da palavra provém de pastores observando as estrelas. À medida que a noite avança e as estrelas percorrem o céu, elas parecem nascer e depois se esconder no horizonte. O momento em que uma estrela atinge o apogeu e parece mudar de direção de ascendente para descendente é o seu kairos.

Daniel N. Stern, O Momento Presente (Record), pg. 29.

Que seja doce...

Quem me conhece sabe o quanto essa frase é minha. Ultimamente, não tenho tido muita doçura em minha vida. Ao contrário,meus dias (e noites) têm sido amargos feito féu, mas creio que tudo vai passar e, mesmo com toda amargura, não deixo de repetir ao acordar: Que seja doce, que seja doce, que seja doce e assim por diante (como aprendi com Caio F.). Sei que tudo tem sua hora, seu momento...e que, se por algum motivo o amargo resolveu se instalar por uns dias, ok! Estou saboreando o gosto amargo da dor, da saudade e de tantas outras coisas, pois sei que quando o doce chegar, vou me lambuzar!!!

P.S:Obrigada as pessoas que de vez em quando colocam um docinho na minha boca.

Tudo bem...

Como é que eu tive certeza de que aquela escolha era a melhor? Nunca tive,não tenho até agora. Porque tem coisas que a gente, simplesmente, não sabe. Decidi na tentativa de fazer o melhor e fui. Com fé...e não certeza. Fui com vontade que desse certo. Ou, de pelo menos, que não fosse motivo para me arrepender para todo o sempre. Em alguns momentos, deu certo. Agora, tenho que me conformar que é assim e pronto! Não tem mais volta e tudo bem...

Tudo bem, de um jeito ou de outro, que a vida e o tempo consertam as coisas.

sábado, 5 de março de 2011

Depois de tudo...

...acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele.
"Um telefone ao alcance da mão,
Um número decorado na cabeça
E uma aflição no coração.
É aí que mora o perigo."

sexta-feira, 4 de março de 2011

[Super]ação

"Depois de cada momento de fraqueza, meu coração prepara, em silêncio, uma nova fornada de coragem." [A.J]

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nisso eu acredito!

"Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda.
Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um,
como fizeram com os deles.
Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos.
Em construir castelos sem pensar nos ventos.
Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim.
A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes.
Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica.
Dá sempre pra tirar um coelho da cartola.
E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras,
tentar acertar os passos.
Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo.
Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parada.
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola.
E refaço. Colo. Pinto e bordo.
Porque a força de dentro é maior.
Maior que todo mal que existe no mundo.
Maior que todos os ventos contrários.
É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim."


[C.F.]

Vá saber...pode ser amor!



Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo "leve dois, pague um", também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas.


Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?


Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.


[M.M.]

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vamos combinar que muitas vezes não há mistério algum, vilão algum, nenhuma influência sobrenatural, questão de sorte. A gente sabe que se tocar naquele fio desencapado é choque garantido, como da última vez, mas a gente toca. A gente sabe que certos adubos são infalíveis para fazer a nossa dor crescer, mas a gente aduba. A gente sabe os tons emocionais que desarmonizam a pintura da tela de cada dia, mas a gente escolhe exatamente esses para pintar, mesmo dispondo de outros tantos na nossa caixa de lápis de cor. A gente sabe a medida do tempero e a desmedida, como sabe o sabor resultante de cada uma. Por histórico, a gente sabe a resposta muito antes de refazer a pergunta, mas a gente refaz.

Vamos combinar que muitas vezes não há nada de tão imprevisível, de tão inimaginável, muito menos entrelinhas, muito menos mau-olhado. A gente sabe, por memória das andanças, para onde a estrada de certos gestos nos leva, mas a gente segue. A gente sabe no que dá mexer em casa de marimbondo, mas a gente mexe. A gente sabe que não vai receber o que espera, mas a gente oferta sempre pela penúltima vez. A gente sabe que algumas praias são traiçoeiras, que não sabemos sequer nadar direito, que o afogamento é a coisa mais provável de todas, mas a gente mergulha. A gente sabe que a realidade, por mais dura que seja, precisa ser encarada com os olhos mais abertos do mundo, mas a gente inventa todo jeito que pode para desviar o olhar.

Vamos combinar que muitas vezes não há segredo algum, inimigo algum, interrogação alguma, nenhuma entidade obsessora além da nossa autosabotagem. A gente sabe que esticar a corda costuma encolher o coração, mas a gente estica. A gente sabe que nos trechos de inverno é necessário se agasalhar, mas a gente se expõe à friagem. A gente sabe que não pode mudar ninguém, que só podemos promover mudanças na nossa própria vida, mas a gente age como se esquecesse completamente dessa percepção tão sincera. A gente lembra os lugares de dor mais aguda onde já esteve e como foi difícil sair deles, mas, diante de circunstâncias de cheiro familiar, a gente teima em não aceitar o óbvio, em não se render ao fluxo, em não respeitar o próprio cansaço.

Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava na Lagoa, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.

Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.

[A.J]