domingo, 19 de julho de 2009

Às vezes, ela ficava pensando no reencontro, na vontade que tinha em vê-lo de novo, e a saudade apertava forte no peito. Era um súbito de tanta dor que acabava ficando quase impossível não chorar. Parecia que dentro de seu corpo não existiam órgãos, mas sim um vazio.Um enorme vazio. Ela começava a relembrar de todos os momentos, não porque queria, mas porque sua consciência a obrigava. Poder abraçar aquela parte de sua vida, uma parte de sua história, conversar, rir, morder e até brigar era tudo o que mais queria na vida. Lembrando disso, as lágrimas iam correndo pelo rosto, sem freios e sem direção, como se tivesse a certeza de que aquele tempo não voltaria e que seria, quase que, impossível substituí-lo. Sonhava com o reencontro, com a segunda chance e com a hora que as palavras sairíam da imaginação e se tornariam realidade. Era difícil descrever o que sentia. Sentimentos são coisas tão abstratas que acabam se embaralhando em milhões de palavras e na hora de dizê-las se perdem num vazio onde ninguém mais acha. Era um amor imenso, um carinho incondicional, uma saudade inexplicável, uma vontade infinita, uma química perfeita, uma intimidade inigualável... E tudo isso parecia imortal. Em outros tempos eram ela e ele, hoje é ela, a saudade e o medo de que nada volte...pelos menos, a ser como era antes!

P.S: Calma, isso tudo passa!

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