sábado, 27 de junho de 2009


Por muitas vezes acreditei estar conseguindo me desvincular disso.Porém, basta um deslize e lá estou eu! Comodismo, hábito, amor, vício....podem chamar do que quiser, a verdade é que o universo parece conspirar a favor disso e contra toda e qualquer história que possa surgir com outro protagonista. Ou a pessoa certa na hora errada, ou a pessoa errada na hora certa, ou a pessoa errada na hora errada...sempre, algo que não tem continuidade, e então... voltamos a isso. Passam-se os anos e o vínculo continua, melhor dizendo o vínculo aumenta. Passam-se anos e o coração ainda bate acelerado, a saudade ainda existe e todos os bons sentimentos crescem, fazendo com que o que de ruim possa existir, seja esquecido ou, simplesmente, amenizado. O fato é que por mais que tente, algo acaba dando errado e, sem perceber, estamos nisso. Não vou mentir: apesar de dolorido, é bom. Apesar de duvidoso, é prazeroso.Apesar de ser incerto, é válido. Apesar de ser momentâneo, é o melhor momento.

Por falar em momentâneo, Caio F, escreveu algo que se encaixa muito bem aqui:
"Deixe que ele respire, como uma coisa viva. E tenha muito cuidado: ele pode quebrar. Como um bebê ou um cristal: tome-o nas mãos com muito cuidado. Ele pode quebrar, o momento presente. Você só tem olhos que olham o momento presente. Respire, respire. Conte até dez, até vinte talvez. Daqui a pouco ele vai começar a se transformar em outra coisa, o momento presente. Qualquer coisa inteiramente imprevisível! Você não sabe, eu não sei, ele não sabe: os momentos presentes não têm o controle sobre si mesmos [...]".

Por isto, vivo o momento presente com todo o cuidado e com toda intensidade.O que está valendo é o que acontece agora, é o que acontece no momento presente, e o que acontece é isso. Isso...o chamo assim, porque não sei como chamar. Apesar de concreto é muito abstrato.

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